
Helton, executivo do Instituto Caminhada. Foto arquivo Instituto Caminhada evento no HDAM
O executivo foi preso em Operação que investiga desvios de mais de 100 milhões de reais na saúde de Feira de Santana.
Instituto Caminhada administrou o Hospital Regional, por 11 meses. A prisão é exclusiva de irregularidades em Feira de Santana.
Um documento sigiloso, divulgado pelo site “Jornal Grande Bahia”, lista os 10 presos nesta terça-feira (18) na Operação Pityocampa do Ministério Público estadual (MP-BA), que investiga desvios de R$ 100 milhões na saúde de Feira de Santana. Entre os presos está o médico Haroldo Mardem Dourado Casaes, dono do Instituto de Doenças do Aparelho Digestivo (Idad) e de outras empresas.
Além dele, estão os empresários Salomao Abud do Valle, Helton Marzo Dourado Casaes (Rotary Clube de Feira de Santana), e Instituto Caminhada, Robson Xavier de Oliveira, Rogério Luciano Dantas Pina, Diego Januário Figueiredo da Silva, Aberaldo Rodrigues Figueiredo, Januário do Amor Divino (Zeca), Cleber De Oliveira Reis e Antonio Rosa de Assis.
De acordo com os promotores de Justiça responsáveis pela investigação, que também contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam), foi constatado que a Coofsaúde, cooperativa que fornecia mão de obra na área da saúde, recebeu, entre 2007 e 2018, quase um R$ 1 bilhão proveniente de contratos celebrados com diversos municípios baianos e com o governo estadual.
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), disse que vai colaborar com as investigações. Sobre a cooperativa e o contrato com o município, o emedebista afirmou que “é certo que adotaremos as medidas legais cabíveis, mas precisamos ter a segurança de não haver nenhum prejuízo à população assistida”.
Bocão News
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