quinta-feira, 8 de novembro de 2018

MOTORISTAS TEMEM AUMENTO DE PELO MENOS 20% COM PLACAS DO MERCOSUL



Sempre que chega à loja de emplacamentos onde trabalha há 35 anos, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, Edson Lima, 55, checa o portal do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran). Nunca encontra o que busca: informações sobre quais serão os custos adicionais com a nova placa Mercosul, obrigatória para todos os veículos do estado a partir do dia 1º de dezembro. “Hoje mesmo olhei e não achei nada”, diz o proprietário do negócio, ao apontar a página aberta do site no computador. Os comerciantes, despachantes e estampadores de placas acreditam num acréscimo de, pelo menos, R$ 40 no preço final do produto.
A troca será obrigatória, primeiramente, para veículos novos e em caso de troca de domicílio de registro. O Rio de Janeiro, primeiro estado a adotar o novo modelo, enfrenta problemas, como impossibilidade de usar aplicativos de estacionamento com a nova placa e impedimento de que esses carros sejam multados por órgãos de trânsito.
Enquanto isso, na Bahia, a dúvida começa pelo básico: como fazer. O que se sabe é que algumas características diferenciam a nova da placa atual, cujo preço médio é de R$ 215: a cor mudará de cinza para branco e azul, haverá quatro letras e três números, e um QR CODE e uma marca d’água serão usadas para dificultar falsificação. Não que seja contra às mudanças, muito pelo contrário. Na verdade, Edson, acompanhado por outros comerciantes, reclamam apenas da ausência de informações. 
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