quinta-feira, 19 de maio de 2016

  • Municipio de Senhor do Bonfim assiste a briga entre vereadores - Foto: Ivan Cruz l Ag. A TARDE l 26.04.2007
    Municipio de Senhor do Bonfim assiste a briga entre vereadores
Uma guerra de "grampos", entre vereadores do município de Senhor do Bonfim, envolvendo uma conversa sobre suposta compra de votos para a eleição do presidente da Câmara local, está agitando a cidade nesse período pré-eleitoral.
O vereador Otavio Xisto (PMN), conhecido como Tavinho, após se desentender com os colegas Hélson de Carvalho (PMDB) e Reinaldo Santana, o Rê do Sindicato (PHS), havia ameaçado, semana passada, divulgar na Câmara uma gravação com uma suposta tentativa de suborno que teria sido "vitima". No fim de semana o áudio vazou no blog do Walterley Kuhin. É uma  conversa ocorrida dias antes da eleição do presidente da Câmara de Senhor do Bonfim, em 2012.
Na gravação, um empresário identificado como Márcio Pereira supostamente oferece propina em dinheiro e mais três cargos para que Tavinho apóie o nome do colega Rê do Sindicato (adversário do prefeito Edvaldo Correia, o dr. Correia) para comandar o Legislativo de Senhor do Bonfim.Rê do Sindicato acabou perdendo a disputa para Laércio Muniz (PTN) por um voto. Tavinho votou no vencedor.
No áudio, Pereira coloca à disposição de Tavinho três cargos como "brindes" - dois na Direc e um cujo salário é de R$ 3 mil mensais no gabinete do então deputado estadual Carlos Brasileiro (PT) - além de "50", aparentemente, R$ 50 mil.  Ao tomar conhecimento da gravação, Rê do Sindicato revelou que também grampeou a conversa e ameaça divulgar "sua" versão.
Comissão de Inquérito
Diante da repercussão do caso e das cobranças da "sociedade bonfinense" o presidente da Câmara de Vereadores decidiu criar uma Comissão Especial de Inquérito para apurar tudo e marcou para a sessão dessa quinta-feira, a nomeação dos membros da CEI.
O promotor Rui Gomes Sanches Júnior, coordenador do Ministério Público local, disse estar acompanhando a briga, informando que provavelmente também ira abrir uma investigação. "Envolve suspeitas de propina, ilicitudes, portanto vamos ter que atuar", disse, explicando que a CEI vai ajudar o trabalho do Ministério Público.
"Nós temos que ter certa cautela pois é preciso saber a origem dessas gravações, se foram legais ou não, pois o sigilo das pessoas é garantido pela lei. Se forem gravações ilegais podem ser questionadas como provas", esclareceu.A Tarde

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