domingo, 16 de março de 2014

Traficantes matam menina por desconfiarem de namoro com bandido de facção rival

Por: Redação Bocão News 

Douglas Donato torturou e matou a jovem

A jovem Raiane Dantas de Jesus tinha 19 anos e dividia seu tempo entre os estudos e o trabalho como vendedora. No dia 30 de outubro de 2012, ela saiu de casa depois do jantar e não voltou, de acordo com informações publicadas pelo jornal Extra. A poucos metros de sua casa, foi capturada por traficantes da favela Faz Quem Quer, no Rio de Janeiro, que a torturaram e depois a executaram com 19 tiros de fuzil.
 
Mesmo involuntariamente, a menina foi mais uma vítima da guerra entre traficantes de Madureira e Rocha Miranda. Segundo o inquérito da Divisão de Homicídios (DH), Douglas Donato Pereira, o Dina, Luciano Guimarães Moreira, o Chiba, e mais quatro traficantes da Faz Quem Quer, ainda não identificados, tinham a intenção de atingir Leonardo da Costa, o Leo 22, com a morte de Raiane. Meses antes, Leonardo havia fugido da Faz Quem Quer com dez fuzis para a favela da Serrinha, em Madureira, onde se juntou a uma facção rival. Testemunhas contaram à DH que os traficantes achavam que os dois tinham um relacionamento.
 
Ainda segundo o jornal, o pai da menina, Fábio de Jesus, entretanto, nega o caso entre os dois. Segundo ele, os dois só conversaram durante um baile funk na favela. Fábio também afirma que um dos Bandido é um dos soldados da facção. Um dos autores do crime, identificado pela DH, está foragido. Douglas Donato Pereira, o Dina, é um dos atiradores da facção que ocupa a Faz Quem Quer e não tem receio de mostrar armas nas redes sociais. Em seu perfil no Facebook, exibe um fuzil enfeitado com seu apelido e a expressão “Trem Bala” . Nos comentários, ele ameaça: “Não passa nada e nem pode. Se passar o Dina explode”.
 
A polícia chegou à identificação dele a partir do monitoramento de sua família. Natural da Vila Cruzeiro, ele divide seu tempo, após chegada da UPP, entre o Juramento e a Faz Quem Quer, onde mora sua avó. Todo mês, ele visita a mãe, na Vila Cruzeiro. "Tivemos que fazer pesquisas em nosso sistema para nos aproximar do perfil do bandido, que tem familiares na Penha e na Faz Quem Quer. Depois, ele foi reconhecido pela família da vítima", afirma o delegado ao jornal.

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