terça-feira, 19 de agosto de 2014

Em entrevista na noite desta segunda-feira (18) ao "Jornal Nacional", a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, se recusou a comentar o comportamento da militância do PT diante do julgamento do mensalão. A mandatária foi questionada pelos apresentadores do telejornal sobre a atitude dos petistas, que trataram os condenados como "guerreiros".
"Eu sou presidente da República, não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por um motivo simples: a Constituição exige que o Presidente da República e os demais chefes do poder que respeitemos e consideramos a autonomia desses órgãos", afirmou.
A presidente também foi confrontada sobre casos suspeitos de corrupção em seu governo, entre eles os que resultaram na troca de ministros, e questionada sobre "qual é a dificuldade de se cercar de pessoas honestas". Dilma respondeu que seu governo foi "o que mais estruturou mecanismos de combate a corrupção" e que a Polícia Federal (PF) ganhou "imensa autonomia" para investigar. 
A petista aproveitou o assunto para cutucar Fernando Henrique Cardoso, ao afirmar que, nas administrações dela e de Luiz Inácio Lula da Silva, "nenhum procurador foi chamado de 'engavetador-geral da República'" no governo do tucano, o apelido foi dado ao procurador-geral Geraldo Brindeiro.

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