quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Com alvará de soltura, “preso por engano” aguarda abertura dos portões

Por: Redação Bocão News 
Depois da expectativafrustrada - de ser solto na quarta-feira (25), Flávio Silva Santos, 42, que já recebeu o alvará de soltura emitido pela Justiça baiana, deve sair do Presídio Lemos Brito nesta quinta-feira (26). A nformação foi confirmada pelo advogado criminalista Vivaldo Amaral.

“Ele já está de malas prontas. A decisão de soltura não depende de mim, e sim da juíza. Agora com o alvará de soltura, é apenas uma questão de tempo e logística do sistema. O promotor Davi Galo já analisou o caso e concorda com a defesa”, explicou.

O caso de Flávio à tona depois que a filha, Lorena Silva Machado, 20, afirmar que o pai é vítima de um erro da Justiça. “No processo consta características físicas do suspeito que eles dizem ser o meu pai. Seriam um homem de 20 anos e com tatuagem. Meu pai Não tem tatuagem e tem o dobro da idade”, conta Lorena para o Bocão News.

O advogado esclarece ainda que depois que Flávio for solto, o processo será acompanhado durante as audiências. “Havendo a soltura, que é nossa expectativa, vamos acompanhar o caso e confirmar a inocência de Flávio com objetivo de que o processo seja excluído. A determinação será emitida pela juíza que avalia documentações com mais de mil paginas e 25 volumes. Ela está lendo cautelosamente”, concluiu. 


Os documentos - O nome dele consta em um inquérito policial que remonta ao ano de 2007, quando o extinto Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio (Gerce) da Polícia Civil investigava a atuação de uma quadrilha responsável por mortes e tráfico de drogas. A gangue era chefiada por um criminoso identificado como João Teixeira Leal, o Jão, que atuava em Pirajá, Marechal Rondon, Alto do Cabrito e Parque São Bartolomeu.

Um dos mandados de prisão de Flávio Silva Santos foi pedido pela delegada Luciana Cortes dos Anjos, que atualmente está na Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Em 2007, Flávio teria sido conduzido à 1ª Delegacia Territorial (1ª DT - Barris), após tentar tirar a segunda via da carteira de identidade. Mas teria sido liberado por um delegado porque as testemunhas não o teriam reconhecido.

* Com informações da repórter Fabíola Lima

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