sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Atentado a Bolsonaro muda história da eleição; Já se fala até em vitória no 1° Turno

Sob nova eleição O candidato, nos braços de apoiadores, trajando camisa que diz “Meu partido é o Brasil”, verde e amarela, é esfaqueado, cai e sai socorrido pelo povo. Coordenadores de todas as campanhas admitem que a cena trágica protagonizada por Jair Bolsonaro (PSL) mudou a história da eleição. Ainda sob o impacto da notícia, rivais se preparam para uma forte onda de comoção. Depois, vão tentar redirecionar o debate. O atentado, dizem, só reforça que esta deve ser uma campanha contra a violência.
Foto reprodução
Ideia fixa A preocupação de Bolsonaro com segurança era constante. Desde janeiro deste ano ele fazia algumas atividades com colete a prova de balas, armado e sempre com seguranças. Carro, só blindado. Nos últimos meses, começou a dizer a aliados que temia um atentado.
Ideia fixa 2 A tese de que poderia ser abatido por um desafeto político era, inclusive, um dos motivos que o presidenciável citava para andar de avião de carreira. Ele dizia que tinha medo de ser vítima de uma emboscada em aeronave particular.
Nos mínimos detalhes Bolsonaro evitava, inclusive, consumir água e alimentos cuja a procedência não conhecesse.
Emoção à parte Mesmo atordoados, aliados do candidato reconhecem que, politicamente, a tragédia pode catapultá-lo na disputa presidencial. Em grupos de apoio ao presidenciável, simpatizantes chegaram a dizer que o ataque cacifaria o PSL para uma vitória já no primeiro turno.
Tempo ao tempo A velocidade da recuperação do candidato, que chegou em estado grave ao hospital, vai obrigar a campanha a rever sua estratégia.
Dia após o outro Rivais de Bolsonaro preveem um reflexo rápido do atentado nas pesquisas de intenção de votos. Admitem que haverá comoção num primeiro momento, mas dizem que, passado o impacto inicial, será possível reposicionar o debate na linha “violência gera violência”.
Sempre ela A cúpula do PT orientou integrantes do partido e deu ordem de que só fossem feitas manifestações de solidariedade a Bolsonaro. A primeira reação da ex-presidente Dilma Rousseff foi duramente criticada. “Quando se planta ódio, colhe tempestade”, ela disse.
A que ponto chegamos O ataque deixou perplexos integrantes dos três Poderes. O presidente Michel Temer relatou o assunto a aliados com preocupação. No Supremo, um ministro resumiu o clima: “Estamos todos chocados”.
Panos quentes Publicamente, a cúpula do Judiciário está não quer partidarizar o atentado. Há temor de que, com o acirramento da disputa, conflitos entre militantes se tornem frequentes na campanha.

Fonte: Daniela Lima (Folha de São Paulo)

Temer pede reforço na segurança aos candidatos



 
 
 
 
 
O presidente Michel Temer pediu ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, reforço da Polícia Federal na segurança dos presidenciáveis. O presidente conversou com Jungmann durante a noite desta quinta-feira (6) e o assunto foi exatamente o atentado sofrido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
Além de pedir mais segurança aos candidatos, Temer pediu “apuração rigorosa dos fatos”, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. A PF já instaurou inquérito para apurar o ataque sofrido pelo candidato.
Jair Bolsonaro foi atingido por uma facada hoje enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Logo após o atentado, o agressor foi preso pela Polícia Federal.
Identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, ele foi conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG), para prestar depoimento. Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar de pessoas que acompanhavam o evento. Bolsonaro foi encaminhado para o hospital, onde se submeteu a uma cirurgia.
Fonte:  Espaço Aberto. Net 

VÍDEO MOSTRA BOLSONARO EM HOSPITAL APÓS CIRURGIA; ASSISTA

Na manhã dessa quinta-feira (6), Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência da República, falou pela primeira vez depois do ocorrido. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o candidato ao Senado Magno Malta (PSL) fazendo uma oração pela recuperação de Bolsonaro.

“Estamos aqui agradecidos porque o Senhor poupou a vida dele. Vamos vê-lo de pé muito rapidamente. Os médicos vão se assustar com a intervenção do Senhor, que está acima do remédio e do médico. Declaramos essa vitória”, proferiu Magno Malta, enquanto Bolsonaro, acamado, ouvia a oração.

Com dificuldades para falar, Bolsonaro agradeceu à equipe médica e a Deus por estar vivo. Ele também disse ter ficado preocupado com o atentado logo depois de ser esfaqueado. “Parecia apenas uma pancada na boca do estômago. Mas a dor era insuportável. Parecia que tinha algo mais grave acontecendo”, relembrou.

Bolsonaro ainda lamentou não poder comparecer ao desfile de 7 de Setembro, nesta sexta-feira, que acotecerá na Avenida Presidente Vargas. “Estamos com o coração e mente lá”, afirmou, acrescentando que todos têm uma missão na terra. “Essa missão será cumprida por mim e por você, Magno”, concluiu Bolsonaro.
Fonte: Blog do F. Silva


Postagem em destaque

CONTINUA INTERNADO EM MINAS FILHO DO EMPRESARIO WENDEL DA PERFIL