O sonho em melhorar os serviços públicos, tão prometidos pelo ex-gestor de Jaguarari, que por tantos desmandos com o erário público, foi cassado duas vezes pela Câmara (e pode ter a terceira cassação decreta em breve) e por tantas suspeitas de crimes de improbidade administrativa teve o pedido de afastamento do Ministério Público acatado pelo Tribunal de Justiça da Bahia, desmoronou e os “frutos” provenientes da má gestão estão sendo colhidos nos dias atuais.
Hoje, quinta-feira (03/05), mais uma vez o Hospital Municipal sofreu os resultados plantados nos últimos 15 meses: médicos plantonistas que foram contratados por uma Cooperativa Clandestina, que nestes últimos meses da má administração, “faturou” milhões e impôs meses de atrasos de pagamentos aos médicos que atendiam a população de Jaguarari e Pilar, deixando de pagar estes profissionais, mesmo tendo recebido das mãos do ex-prefeito os valores estratosféricos oriundos dos cofres públicos, ou seja, dinheiro do povo, ficou sem médico das 7h da manhã às 13h38 – horário que chegou um médico que, por conhecer a realidade dos pacientes aceitou socorrer a Unidade de Saúde.
A população que tanto acreditou e defendeu, inclusive indo à Câmara gritar contra os processos de cassação contra o ex-gestor, crendo que era inocente, hoje se arrepende e demonstra toda a frustração, principalmente por sentir na pele, ou melhor, na dor, o erro do voto de confiança dado.
Se por um lado a população clama por socorro na saúde, por conta das decisões criminosas praticadas pela gestão que só foi interrompida graças a atuação firme e corajosa dos 10 vereadores que se mantiveram incorruptíveis em defesa dos cidadãos desta terra; por outro, o diretor clínico do Hospital Municipal, nomeado na gestão passada e que ainda continua na atual, poderia e pode ser acessado judicialmente a qualquer momento, caso volte a deixar que os plantões no Hospital voltem a ficar vazios, pois é dele diretamente, a responsabilidade de cobrir a ausência de médicos plantonistas. Nesta quinta-feira, se um paciente por alguma urgência ou emergência tivesse tido a vida ceifada, seria o diretor clínico, primeiramente, acionado criminalmente pelo acontecido.
O Ministério Público, a Câmara de vereadores, o Conselho Municipal de Saúde – que aprovou por duas vezes consecutivas as contas de pagamentos suspeitos da gestão passada, devem uma explicação urgente à população! Não se permite que nenhum posicionamento firme deixe de ser adotado, inclusive pelo atual prefeito, Sr. Fabrício D’Agostino.
Que estas faltas recorrentes de médicos no Hospital de Jaguarari e na Sala de estabilização de Pilar, bem como nos Postos de Saúde da Família, sejam sanadas o mais rápido possível, pois a população de Jaguarari não merece e não pode mais continuar pagando pelos malditos frutos de atos irresponsáveis de gestores criminosos e gananciosos por enriquecerem-se às custas das vidas de um povo humilde e honesto que acredita em político corrupto disfarçado de bom samaritano.