Foram julgados nessa terça-feira, 21 de fevereiro, no Salão do Fórum Edgard Simões, os réus JOSÉ HUMBERTO CARDOSO DOS SANTOS (pai) e LEONARDO SILVA DOS SANTOS (filho), eles foram condenados pelo júri popular, pela morte de ERIVALDO PEREIRA DOS SANTOS, fato ocorrido na Rua José Bonifácio, Bairro São Jorge, em maio de 2015, quando depois de uma discussão banal, a vítima foi morta com três facadas e espancamento a golpes de madeira.
O julgamento foi presidido pelo Exmo. Juiz Dr. Luiz Henrique de Almeida Araújo, na acusação a Promotora Drª. Daniele Cochrane, na defesa Dr. Pedro Cordeiro.
No julgamento foi reconhecida a existência da materialidade e a autoria do crime de homicídio por parte de José Humberto, a corte decidiu por não absolvê-lo, reconheceu a incidência da qualificadora motivo fútil, e sem chances de defesa para a vítima, quanto ao acusado Leonardo Silva Santos, foi reconhecido também a materialidade do crime, a autoria do crime de homicídio, não reconhecida a qualificadora de motivo fútil e também foi acusado pelo motivo de não oferecer defesa à vítima.
Com base no que foi decidido pelo júri formado por seis homens e uma mulher, o Juiz Dr. Luiz Henrique de Almeida Araújo condenou José Humberto pelo crime previsto no artigo 121, parágrafo II, incisos 2 e 4 do CP, e Leonardo Silva, pelo crime previsto no artigo 121, parágrafo II, inciso 4, do CP.
O júri concluiu que não houve provas suficientes para que indicasse a contribuição da vítima para o crime, a pena para José Humberto foi de 14 anos de reclusão e Leonardo 12 anos de reclusão. Para o pai Humberto foram reduzidos três anos, portanto o mesmo deverá cumprir 11 anos e seu filho 12 anos.
O Repórter Netto Maravilha conversou com Humberto que disse ter se arrependido, “se arrependemos sim, não era pra gente ter feito isso não, mas ele que começou, a gente estava bebendo, quando rolou a confusão com a gente”, disse Humberto, que finalizou dizendo que achou o julgamento justo.
A viúva, senhora Cleide, apresentando estado de conformidade disse ao Repórter Netto Maravilha, “eu só quero agradecer, que justiça foi feita, a gente sente muita falta dele, que foi meu companheiro por muito tempo e pai dos meus filhos”.
Familiares dos condenados estiveram presentes acompanhando todo o julgamento.
Humberto e Leonardo saíram escoltados pela PM e conduzidos ao Complexo Policial.
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