quarta-feira, 26 de agosto de 2015

SAÚDE: AGENTES DE ENDEMIAS EM AÇÃO


Os Agentes de Combate as Endemias em parceria com a Vigilância Sanitária de Senhor do Bonfim, vem realizando nas áreas consideradas Endêmica o “teste rápido”, em cães e gatos com o objetivo de detectar os animais infectados com a Leishmaniose visceral e cutânea.

Os agentes estão passando de casa em casa examinando os animais suspeitos e não suspeitos, realizando o teste rápido que em apenas dois minutinhos já detecta a infecção.

O exame consiste em perfurar a orelha do animal e dela retirar gotas de sangue para a amostra ser submetida a exame. Para tanto os agentes receberam treinamento de técnicos especializados da fundação nacional de saúde (FUNASA).

A amostra de sangue é retirada com uma paleta de maneira cuidadosa para não machucar o cão. Essa amostra é de maneira delicada colocada na placa que depois receberá o reagente para o termino do exame que detecta a endemia, no entanto a confirmação real, se dá em enviar para o lacem (laboratório de referência) amostra para confirmação.


Os primeiros procedimentos já foram realizados no povoado de Terrerinho, Bairro do Mercado, Monte Alegre II e no Cantinho dos Animais Loteamento Santana.

Os profissionais estarão divulgando nos próximos dias, datas e cronograma de uma campanha municipal para combater a doença na região.

DOENÇA

Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.

Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

SINTOMAS

A Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Leishmaniose tegumentar ou cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparecem uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

DENÚNCIA

A População deve colabora denunciando casos de animais de rua pelo telefone, 74 3541- 8270 ou na Secretaria Municipal de Saúde.

ASCOM AACE

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