quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Exame do IML não dá indícios que jogadores do Vitória estupraram mulher


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Como antecipado pelo Bocão News, a ‘máscara’ da suposta vítima de estupro coletivo por parte dos jogadores do Vitória começou a cair. A mulher de 44 anos deve responder por falsa comunicação de crime. Segundo o advogado dos atletas envolvidos no caso, Rogério Mattos, “a moça irá responder por denunciação caluniosa”.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (10), a delegada titular da Delegacia da Mulher de Curitiba, Marcia Rejane Viera Marcondes, afirmou que não chegou a juntar provas suficientes para indiciar nenhum jogador do Vitória.

“Mesmo assim as investigações prosseguem para identificar se houve ou não má-fé da denunciante. Em caso de constatação de má-fé sem nenhum interesse a mais, ela responderá por falsa comunicação de crime. Caso se comprove algo que leve a se pensar em alguma vantagem, aí ela poderá até responder por um crime mais pesado, que é extorsão”, descreveu a delegada.

Por conta dos depoimentos de testemunhas e dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) ficou concluído que não houve indícios suficientes para indiciar algum atleta rubro negro por estupro. “Várias inconsistências nos levaram a crer que a mulher faltou com a verdade. Não bateram as informações dela com as das testemunhas”, contou Marcia.

Um dos laudos do IML apontou a presença da proteína PSA na vagina da mulher. Essa proteína está presente no líquido liberado pelo homem durante o ato sexual, momentos antes da ejaculação. “Isso quer dizer que ela praticou sexo, mas a PSA pode ser registrada até 72 horas depois do ato sexual. Ou seja, não se pode comprovar que ela praticou ato sexual naquela madrugada ou se foi antes”, explicou Marcia.

A delegada destacou ainda que a suposta vítima também informou que além do sexo vaginal houve a prática de “atos diversos”, o que não foi comprovado nos exames. “Nada disso ficou comprovado nos exames do IML. Assim como nenhum tipo de violência física ficou comprovada também”, disse.

O caso

No dia 30 de setembro, uma mulher de 44 anos acusou quatro jogadores do Vitória de estupro. Segundo a delegada que cuida do caso, Márcia Marcondes, a vítima declarou que estava em uma festa com uma amiga, que supostamente namora um dos jogadores do time rubro-negro. Após a festa, ela teria ido ao hotel Bourbon, no centro de Curitiba, onde se hospedou. A mulher afirmou que foi violentada sexualmente por jogadores do Vitória, que estavam hospedados no mesmo hotel.

No dia em que o fato veio à tona, a assessoria do Vitória não comentou o assunto. Mas, o diretor de futebol rubro-negro Raimundo Queiroz, em conversa com o site Bocão News, afirmou que "não existe queixa. Chegaram duas mulheres no hall do hotel quando amanheceu e uma delas dizendo que foi violentada dentro do quarto. Ela só não sabe dizer quem fo

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