terça-feira, 18 de junho de 2013

O que falaram FHC, Dilma e Lula sobre os protestos


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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) usou seu perfil nas redes sociais para falar pela primeira vez sobre os seguidos protestos no país contra o reajuste da passagem de ônibus. Na página do Facebook, FH declarou nesta segunda-feira: “Os governantes e as lideranças do país precisam atuar entendendo o porquê desses acontecimentos nas ruas.
Desqualificá-los como ação de baderneiros é grave erro. Dizer que são violentos nada resolve”. Mais tarde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também usou a rede social para falar sobre o assunto. De forma indireta, ele criticou a reação da polícia às manifestações: “A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação”.
A presidente Dilma Rousseff falou, nesta segunda-feira, pela primeira vez sobre os protestos que ocorrem no país desde a semana passada. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Helena Chagas, a presidente considera “legítimas e próprias da democracia” as manifestações pacíficas.
— As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem — disse a presidente.
Na tarde desta segunda-feira, a presidente se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fez um relato das manifestações pelo país contra aumento das tarifas de ônibus urbanos e contra os gastos públicos na organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL, foto acima), divulgou na noite desta segunda-feira, 17, uma nota em que reconhece a “legitimidade” das manifestações democráticas, como as que ainda ocorrem em frente ao prédio do Parlamento. Calheiros ressalvou que é preciso que “as instituições sejam preservadas”.
Na nota, ele disse ter dado “pessoalmente” as ordens para que a Polícia Legislativa não reprimisse a manifestação popular e que “em nenhuma hipótese” usasse a violência, mantendo apenas a ordem necessária.
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(O Globo)

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