As cinco vítimas — mortas por tentarem disputar a boca de Cebola — foram executadas em Fazenda Coutos e desovadas em Valéria. Ao ser apresentado na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), no CAB, ontem à tarde, Cebola não se fez de rogado: admitiu ter cometido pelo menos outros 15 homicídios. “Assumo os meus, que são uns 20”, completou.
Ele foi preso na madrugada de domingo, em casa, na localidade da Cidade de Plástico, em Fazenda Coutos. A prisão de Cebola foi uma operação da Polícia Civil, com a Polícia Militar, por meio do Grupo de Apreensão e Capturas (Grac). Além de Cebola, foram presos Adenilton Nascimento da Silva, vulgo Foguinho, Sandro Dias dos Santos, o Bulha, Ailton Pereira do Couto Garrido, o Garrido, Lucas Costa Souza Santos, conhecido como Neguinho, e Jocimara Santos de Matos, a Galega.
Ficha
Cebola entrou no crime aos 19 anos, segundo o major. Depois, começou a fazer parte do Comando da Paz (CP), uma das maiores facções do estado. Há quatro anos, contudo, levou um tiro no rosto, que prejudicou a visão do olho direito. O atentado seria uma retaliação a uma suposta traição ao CP. “Então, ele saiu e conseguiu levantar a quadrilha dele”, disse o major.
Na operação, também foram apreendidos sete quilos de droga (cocaína, crack e maconha), cinco revólveres calibre 38, duas pistolas ponto 40, munições, duas balanças, três máscaras. Também foram encontrados um colete à prova de balas, R$ 2,1 mil, anotações da venda de drogas, além de oito celulares e dois carros e uma motocicleta roubados.Correio
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