sábado, 5 de agosto de 2017

SITUAÇÃO DO VELHO CHICO É MUITO GRAVE, DENUNCIA MEMBRO DO COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO, ALMACKS LUIZ


Rio São Francisco cheio de pedras (Foto Geraldo José).
O secretário da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco e membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Almacks Luiz Silva, durante debate promovido pela Radio Jornal de Pernambuco, na manha desta sexta-feira 4, disse que a situação do Velho Chico é muito grave e necessita da compreensão, pois a região está entrando para o sétimo ano de seca.
"É cada vez mais visível a escassez de água no rio São Francisco. É urgente e necessário a união de todos para manter o rio vivo", apontou Almacks, ressaltando que Pernambuco é o Estado que mais tem cidades abastecidas pelas águas do rio.
"Não podemos sacrificar os seres humanos. O rio precisa de cuidados. Tem que ter limite o número de permissões para as outorgas de uso de água para irrigação", declarou Almacks que é tecnólogo em Gestão Ambiental e pós-graduando em Pericia e Auditoria Ambiental.



O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, noticiou esta semana que a defluência do reservatório de Sobradinho, na Bahia, deverá ser elevada do nível atual, de 600 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 693 m³/s, a partir do dia 7 de agosto. O objetivo da elevação da vazão é garantir a manutenção do armazenamento em torno de 15% do volume útil em Itaparica até setembro e em 10% a partir de outubro. 
Enquanto isso, a defluência de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, deverá permanecer nos 600 m³/s, devendo ser reduzida para 550 m³/s a partir de setembro.
"O rio São Francisco não pode ser visto apenas como gerador de energia. A crise é total. O rio já não corre para o meio do mar, como diz a canção de Luiz Gonzaga", finalizou Almacks.

Por Ney Vital

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