sábado, 24 de dezembro de 2016

LAVA JATO CONSEGUE 120 CONDENAÇÕES EM QUASE TRÊS ANOS DE INVESTIGAÇÕES

Em quase três anos de trabalho, os procuradores da República que fazem parte da força-tarefa
 da Operação Lava Jato conseguiram 120 condenações de investigados na primeira instância
 da Justiça, a maioria deles condenados mais de uma vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª
 Vara Federal em Curitiba. Somadas, as penas passam de 1.257 anos de prisão. Os dados
 fazem parte do levantamento mais recente elaborado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Desde março de 2014, quando foi deflagrada a primeira fase da Lava Jato, foram
 realizadas 79 prisões preventivas, 103 prisões temporárias, 197 conduções coercitivas. 
Durante o período, foram abertos 1.434 procedimentos de investigação e realizadas 730
 buscas e apreensões. Segundo o balanço, 79 investigados assinaram acordos de delação
premiada.
Os desvios na Petrobras envolveram pagamento de propina de aproximadamente R$ 6,4
 milhões a ex-diretores da estatal e demais investigados. Por meio de acordos de 
delação premiada, os procuradores conseguiram a repatriação para o Brasil de R$ 756,9
 milhões que estavam depositados fora do país. Além disso, R$ 3,2 bilhões em bens que 
estavam em posse dos envolvidos foram bloqueados. O valor total de ressarcimento
 pedido à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF), incluindo multas, é de R$ 38,1 bilhões.
Supremo
Quase dois após o início das investigações de pessoas com prorrogativa de foro, o 
Supremo Tribunal Federal (STF) não condenou nenhum investigado na Lava Jato. A
 abertura de investigações contra ministros, deputados e senadores citados em 
depoimentos de delação premiada ocorreu em março de 2015.
De acordo com levantamento divulgado pelo gabinete do ministro Teori Zavascki, relator dos
 processos oriundos da operação na Corte, foram aceitas cinco denúncias contra 
parlamentares, que viraram réus na Corte. Mais cinco estão prontas para julgamento,
 e seis inquéritos foram arquivados. Os dados também mostram que 24 dos 25
 acordos de delação que chegaram à Corte para homologação do ministro foram 
aceitos. Apenas uma delação foi remetida à presidência da Casa por problemas
 processuais.
Agência Brasil

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