quinta-feira, 24 de novembro de 2016

SUSPEITO DE ESTUPRAR ENTEADAS MORRE EM HOSPITAL APÓS SER ESPANCADO EM SIMÕES FILHO


Nas leis dos ‘justiceiros’, não existe tempo para arrependimento, muito menos uma segunda chance. Quem vacila é ‘julgado’ e ‘condenado’ a uma pena que pode custar até mesmo a própria vida. Foi o que aconteceu com o ajudante de pedreiro José Santos Sobrinho, 46 anos, na noite de terça-feira, 22, quando foi acusado de estuprar as duas enteadas, uma criança de 11 anos e uma jovem de 18

José foi amarrado a um poste de energia elétrica da Praça Barro Duro, no Jardim Campo Verde – bairro às margens da BA 526 – próximo à Ceasa de Simões Filho -, e brutalmente espancado por um grupo de moradores do local. Ele morreu na manhã desta quarta-feira, 23, no Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas (Grande Salvador), após dar entrada na unidade pela segunda vez.
Isso porque, logo depois das agressões, o ajudante de pedreiro foi encaminhado ao hospital por policiais militares da 49ª CIPM (São Cristóvão), onde foi medicado e liberado para ser conduzido à 12ª DT (Itapuã) para o registro do caso.
Contudo, segundo a delegada Marialda Souza dos Santos, titular em exercício da 12ª DT, passou mal antes mesmo de ser retirado da viatura da PM. “Ele não chegou nem a descer da viatura. Quando os policiais viram, ele estava convulsionando. Aí o levaram de volta ao hospital”, contou a delegada. Diante desta situação, a princípio, o fato foi registrado na Central de Flagrantes, na Avenida ACM.
Confidência
Na tarde desta quarta, a garota de 11 anos e a mãe conversaram com a delegada Marialda Souza. A mais velha foi ouvida na terça-feira, na Central de Flagrantes, conforme o delegado Roberto César Nunes. A professora delas, a pessoa a qual a jovem confidenciou os abusos sofridos por ela e pela irmã, também prestou esclarecimentos na terça-feira, 22.
De acordo com a delegada, embora o suspeito tenha morrido, ela vai ouvir outra vez a jovem e a professora. “Neste caso [estupro], o processo se extingue pela morte do autor. Mas vamos continuar apurando o espancamento”, disse Marialda.

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