sábado, 5 de março de 2016

Estudo demonstra que zika ataca e destrói células do cérebro

Estudo demonstra que zika ataca e destrói células do cérebro
Foto: Reprodução/Reuters
O vírus da zika presente na América Latina é capaz de atacar e destruir as células cerebrais humanas em desenvolvimento no feto. A afirmação foi divulgada em um estudo liderado pelo Instituto de Engenharia Celular da Universidade Johns Hopkins, que foi publicado nesta sexta-feira (4) com base a observações em laboratório.
Esta já é a segunda pesquisa divulgada nesta semana que reforça o vínculo biológico entre o vírus transmitido por mosquito e o aumento drástico de casos de microcefalia observado no Brasil.
Em laboratório, ficou comprovado que o vírus é capaz de se reproduzir dentro de células-tronco neurais infectadas pelo vírus, resultando na morte delas ou na interrupção de seu crescimento. "Este é o primeiro passo e há muito mais que precisa ser feito", disse o neurocientista Hongjun Song, um dos líderes do estudo. "O que mostramos é que o vírus da zika infecta células neuronais in vitro que são homólogas às que formam o córtex durante o desenvolvimento do cérebro humano", declarou. 
Nova vacina recebe aval da Anvisa
Também nesta sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou pedido feito pela empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharma para a última etapa de testes de uma vacina contra a dengue. Em dezembro, a agência já havia dado aval ao Instituto Butantan, que também atua no desenvolvimento de uma vacina própria, para o início da terceira fase de estudos. No mesmo mês, também foi aprovado o registro de outra vacina, desenvolvida pela Sanofi Pasteur, e que aguarda definição de preços para chegar ao mercado.

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