sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Petrolina: “Monstro” que matou garoto confessa mais quatro crimes e põe culpa na cachaça

assassinoUma entrevista concedida na manhã de hoje (15) pelo morador de rua, José Cícero da Silva, de 43 anos, revelou a face mais monstruosa do homem que confessou ter matado o garoto Wallysson Pedro, de 9 anos. Na entrevista convocada pela delegada da 214ª Delegacia Circunscricional da Polícia Civil, Poliana Nery, que esteve à frente do caso, José Cícero mostrou frieza de como planejou e executou o crime.
Ele disse que contou com a ajuda de um menor de 16 anos, o qual era conhecido da família da vítima e que teria recebido R$ 10 para atrair a criança até a antiga Praça da Sementeira, no Quilômetro 2, de onde Wallysson desapareceu desde a terça-feira (13). “Eu disse a ele [menor] que queria um menino, aí ele disse que conhecia um e eu dei R$ 10 para ele comprar droga e trazer o menino para mim. Aí nós pegamos o menino, fomos para a lagoa do Antônio Cassimiro e lá nós dois estupramos ele. Depois e matei”, confessou o morador de rua, que disse ter asfixiado Wallysson. O corpo do garoto foi encontrado no final da tarde de ontem (14), no canal da lagoa.
Histórico criminoso
Além do assassinato de Wallyson, José Cícero confessou ter cometido mais quatro crimes, sendo um em Petrolina e três em Santa Maria da Boa Vista (PE), onde o criminoso matou uma mulher, abusou e assassinou outras duas crianças (sendo uma delas com deficiência mental). A justificativa dele para os crimes foi inacreditável. Ele disse à polícia que não era usuário de drogas e só cometia os crimes sob efeitos de cachaça. “Droga não. Só fazia isso mesmo por causa da cachaça”, revelou o assassino.
Em entrevista, o assassino confessou também que foi ele quem cometeu outro crime que chocou Petrolina em julho deste ano, quando o garoto Pedro Felipe, de apenas 10 anos, foi encontrado carbonizado em um matagal no bairro Pedra Linda. Sobre este caso, o acusado disse ter usado um filhote de burro para atrair Pedro Felipe e assim cometer o crime.
“A mulher estava criando um burrinho e ele [vítima] gostava do animal, gostava de brincar, aí um dia eu peguei o animal chamei ele para brincar e ai estuprei também e matei”, revelou.
A delegada Poliana Nery disse que José Cícero foi apontado como suspeito logo após o desaparecimento do menino. “Um dia depois começamos a fazer buscas e tivemos informações que lá na praça tinha um homem com histórico de crimes. Interrogamos ele, mas ele disse que estava na casa de uma companheira. Fomos até a casa desta mulher e ela negou que ele estivesse lá e, inclusive, disse que ele tinha sido expulso de casa devido a ter estuprado duas crianças da família, então o ciclo se fechou. Estamos levantando o rastro para descobrir outros crimes”, afirmou a delegada.
O pai do menino, José Ricardo, informou que a família vive momentos de muita dor e que a mãe do menino chegou a ser hospitalizada após entrar em estado de choque. “Quando disseram que tinham achado um menino morto na lagoa, a gente estava pedindo que não fosse ele. O corpo estava desfigurado, mas os irmãos reconheceram. A mãe dele foi para o hospital porque ela estava passando muito mal”. Os pais da vítima são separados e atualmente o menino morava com sua mãe na casa da avó.
O assassino foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. Já o menor envolvido será enviado à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde deve permanecer por apenas três anos.
Blog do Carlos Brito

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