quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Morte do professor em Amaralina teria sido por programa de R$ 150


 Bocão News
Apenas R$ 150. Esse foi o valor que custou a vida do professor Deodarquison Aparecido Rego Pereira, de 45 anos, morto no último sábdo (12), dentro do apartamento onde morava, na rua Visconde Itaborahy, em Amaralina. A vítima foi encontrada com os pés e mãos amarrados e com sinais de esganadura na última segunda-feira (14). 
 
Segundo o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), os responsáveis pela morte do professor foram Nadson de Jesus Pepe, de 19 anos, e um adolescente de 16 anos, que já conhecia a vítima e mantinha contato com a mesma. De acordo com o delegado, Marcelo Sansão, no dia do crime, o adolescente teria feito contato com a vítima para poder encontrá-lo.
 
Este encontro aconteceu na praia do Porto da Barra, durante a tarde, onde o jovem estava na companhia de Nadson. Com base nos depoimentos, o delegado afirmou que ficou acordado entre os três um programa no valor de R$ 150, que aconteceria na casa da vítima, onde tinha objetos de valor, sinalizado pelo adolescente a Nadson. 
 
Porém, ainda de acordo com Sansão, ao chegar à casa do professor, houve uma discussão e os acusados relataram que o professor se negou a pagar o valor combinado, o que teria motivado o crime. Deodarquison foi encontrado com os pés as mãos amarradas, e com sinais esganadura. O acusado Nadson confessou ter esganado a vítima, juntamente com o adolescente. Versão esta, que é negada pelo jovem, que afirmou ter sido responsável apenas por amarrar o professor após a esganadura, para facilitar a fuga.  Após o crime, a dupla teria levado objetos da vítima e ter fugido de ônibus. 
 
Prisão
Nadson foi preso nesta quarta-feira (16), na Travessa Santo André, em São Gonçalo do Retiro, por equipes da 1° delegacia de homicídios (DH/Atlântico) e do grupo de Apreensão e Captura (GRAC), do DHPP. Momentos antes da chegada da polícia, Nadson teria sido agredido por moradores do bairro, que tiveram conhecimento do crime cometido pelo rapaz. Os autores da agressão serão ouvidos pela polícia.
 
De acordo com o delegado, Nadson levou os policiais até o pai do adolescente, que revelou o paradeiro do filho, em Marechal Rondon. O jovem foi apreendido na casa do tio e encaminhado para Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
 
A polícia afirma que Nadson ficou responsável por vender os objetos da vítima e que estaria utilizando o celular do professor, sem nenhuma restrição, inclusive, a rede social Whatsapp com  o mesmo número de Deodarquison, mudando somente a foto de perfil, o que teria facilitado na identificação do autor do crime. 
 
Versão da polícia
Com base nas investigações, o delegado do DHPP, afirmou que a polícia acredita em premeditação do crime. Segundo Sansão, o adolescente já tinha frequentado o apartamento da vítima algumas vezes e tinha conhecimento dos objetos de valor que tinha no local. "Acreditamos que eles foram ao apartamento já na intenção de levar os objetos e matar o Deodarquison. Apesar de eles negarem, acreditamos que o latrocínio foi premeditado", afirmou. 
 

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