quinta-feira, 17 de setembro de 2015

BONFIM: FALTA DE LARVICIDA FAZ AGENTES DE ENDEMIAS DE BONFIM IR AO MP OUTRA VEZ.


Escassez de suprimento essencial continua colocando a vida da população em risco; nova denúncia foi protocolada na 5º promotoria em Senhor do Bonfim na quarta-feira (16)

Menos de dois meses depois da Suspensão da greve promovida pela AACE, Associação dos Agentes de Combate as Endemias de Senhor do Bonfim que durou mais de 60 dias, quando foram realizadas diversas reuniões ate a assinaturas de um TAC, Termo de Ajuste de Conduta, que contou com a presença e recomendações de Dr. Ruy Gomes Sanches Promotor de Justiça, não restou alternativa para categoria a não ser recorrer ao Ministério Público local novamente para denunciar desta vez a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), uma situação grave de falta de LARVICIDA, insumo de maior importância para que os profissionais da cidade possam executar suas tarefas no controle da tríplice epidemia que se instalou em nossa região.

A direção da entidade voltou a buscar ajuda da 5º promotoria de justiça (Saúde) nesta semana.

Segundo AACE, a crise de desabastecimento destes insumos na Bahia “em vez de melhorar, tem se agravado a cada dia e está se tornando insustentável”.

O diretor presidente da AACE em Bonfim, Marlon Reis, definiu a situação como “catastrófica”.

Os servidores relatam que a falta de tratamento nos depósitos focados, (com larva do mosquito), está diariamente sendo contestado pela população e que, por esse motivo, coloca em risco a relação harmoniosa existente entre os profissionais e a população, uma vez que a principal atribuição da categoria é ELIMINAR E TRATAR O FOCO.

Ainda de acordo com AACE, “os fornecedores desses insumos é o Ministério da Saúde através da SESAB”.

É preciso que o Ministério Público faça garantir o direito à saúde do cidadão.

Diante da gravidade da situação, protocolamos uma nova Representação no Ministério Público na ultima quarta-feira (16).

“É preciso que a justiça faça cumprir a Constituição Federal de 1998 e garanta, imediatamente, todos os insumos, medicamentos e condições de trabalho para esses profissionais que prestam um valoroso serviço a população em todos os municípios da região, para que a população não corra risco de morte por Dengue, Chikungunya e Zika vírus, devido à negligência do poder público”, criticou  Marlon Reis.

AACE

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