quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MACABRO: CASAL DE ASSASSINOS MATAVA, ESQUARTEJAVA E FAZIA LINGUIÇA COM CARNE DE VÍTIMAS



José Ramos, o inspetor de polícia, comprou a casa em Porto Alegre e começou a levar uma boa vida. Anos depois ele casou com Catarina, que tinha origem europeia e os crimes macabros começaram! Eran fim do século 19. José e sua mulher frequentavam teatros e outros locais da alta sociedade e eram descritos como "de boa convivência com todos". Foi por essa época que as pessoas começaram a sumir ao pisar na casa de José e Catarina. O plano era simples: Catarina usava a grande beleza dela para atrair pessoas para a casa dos dois e quem entrava nunca mais saía. Os crimes eram brutais ao extremo!. Segundo o processo levantado contra José, ele matava as vítimas com golpes de machado, e depois esquartejava todos. Com os braços e pernas retirados, ele começava o processo de tirar uma grana com os corpos e arrumou um jeito de se livrar dele. A casa de José pertenceu a um antigo açougueiro alemão aposentado e o local de trabalho dele ficava anexo à propriedade. A solução encontrada por ele foi moer os corpos e rechear as linguiças fabricadas por ele.

 Após completado esse processo, ele iniciou a venda. Segundo relatos locais, as tais linguiças tinham grande aceitação e vendiam muito bem. Ele ainda recebeu a ajuda do antigo morador da casa no processo, Carlos Klaussner, que conhecia previamente o instinto assassino de José. Mas as mortes começaram a chamar atenção das autoridades, que começaram a investigar possíveis mortes na rua. Com medo, José Ramos fugiu e levou a mulher para o Uruguai. No processo, ainda matou Carlos, até então seu comparsa e deu no pé. E sem Carlos, ele não tinha habilidade para moer corpos, ele enterrou o corpo. A trama macabra começou a ser desvendada quando um taverneiro português chamado Januário Barbosa desapareceu e foi visto por testemunhas pela última vez entrando na casa de José. Para ajudar ainda mais a polícia, o cachorro dele ficou latindo por dois dias em frente a casa das linguiças, até desaparecer misteriosamente também. Lá eles viram uma cena de filme de terror: um corpo apodrecendo no porão e diversas ossadas no quintal. O cão morto também estava lá, estripado. Uma operação internacional no Uruguai resultou na prisão de José Ramos e Catarina. Ele morreu na cadeia, após pegar prisão perpétua, e Catarina foi enviada para um hospício, e morreu menos de um ano após ser libertada. A coisa estava feia em Porto Alegre. Tudo porque um casal serial killer matava todo o mundo que pisava na casa deles. E ainda por cima recheava linguiças com a carne dos assassinados. Os crimes ficaram conhecidos como os Assassinatos da Rua Arvoredo, e aconteceram em 1864, ainda por cima cometidos por um inspetor de polícia.
Fonte: R7

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