segunda-feira, 27 de julho de 2015

Jovem paulista morre após aplicar hidrogel no pênis

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Um jovem de 18 anos morreu na noite da última sexta-feira, dia 24, após uma aplicação de hidrogel no próprio pênis em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A substância, que deixou a modelo Andressa Urach à beira da morte no ano passado, é utilizada para aumentar e enrijecer os músculos.
De acordo com o jornal local “A Cidade”, o rapaz foi encaminhado em estado grave para a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu, a obsessão masculina pelo aumento do pênis, sempre motivo de muita piada, desta vez terminou de maneira trágica.
O caso suscita muitos questionamentos. O primeiro deles são os potenciais graves riscos do uso inadvertido desse produto, como já ficou demonstrado no episódio envolvendo a modelo Andressa Urach e da morte de uma mulher em Goiânia (GO).
O hidrogel é formado 98% por água e absorvido pelo corpo após cerca de dois anos. Em tese, quando usado por médicos e em doses recomendadas, é seguro, mas frequentemente temos visto várias complicações associadas ao seu uso. Entre elas, alergia, rejeição, infecção e necrose dos tecidos.
O perigo mais imediato é o produto ser injetado em um vaso sanguíneo, que pode provocar uma embolia pulmonar e morte, o que pode ter acontecido com o jovem de Ribeirão.
O hidrogel também pode se deslocar pelo corpo. A pessoa injeta no bumbum, por exemplo, e ele vai parar na coxa. Enfim, os riscos são grandes. Tanto que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a importação e a venda do produto no Brasil.
Contudo, não foi vetado o uso e a aplicação do hidrogel por clínicas e profissionais médicos que tinham o produto em estoque. A questão, porém, é a de sempre: quem está fiscalizando isso? E as vendas pela internet?

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