quinta-feira, 4 de junho de 2015

Já se passaram 14 anos, mas para o Radialista Evaldo Santos, 46 anos, diz se lembrar de ter se sentado numa canga  – formação que mistura esmeraldas e rocha – de quase 400 quilos encontrada na propriedade que pertencia ao pai dele, Edvaldo, e a mais dois sócios.  
Lá na localidade de Marota, na Serra da Carnaíba, em Pindobaçu, a 390 quilômetros de Salvador, ninguém deu muita atenção para a pedra na época da descoberta.
Ele conta que a área em que a pedra foi encontrada estava arrendada para um investidor que pagou, para o pai dele, 5% de R$ 25 mil. Depois ficou sabendo que a pedra foi vendida em Campo Formoso, cidade vizinha que concentra a comercialização das esmeraldas, por R$ 100 mil e depois disso ninguém teve mais notícias da Esmeralda Bahia até o imbróglio a respeito da propriedade da pedra se tornar conhecido.
Agora, a pedra é o principal assunto de Pindobaçu. Evaldo atende o telefone para conversar com a reportagem  e ao saber qual era o assunto ri: “Eu estava aqui na frente do computador analisando essa pedra agora”, antes de contar, talvez pela milésima vez, os nove tubos de esmeraldas incrustados no cacho onde ele diz já ter se sentado um dia. 
Segundo ele, a pedra que chegou a ser disputada por oito pessoas, além do governo brasileiro, ficou jogada em um canto por duas semanas antes de aparecer alguém que se interessasse pela mesma. “Colocaram ela para fora (da mina) junto com mais quatro peças. Não aparecia nada verde, então não se deu valor”, diz.
Natural da região e com negócios de família relacionados às esmeraldas, o deputado estadual Adolfo Menezes brinca com o assunto: “Todo mundo na região fala dessa esmeralda ou tem uma história com ela. Um primo meu foi quem vendeu a pedra para um comprador de São Paulo”.  Correio

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