IMAGENS FORTES: Rapaz é esfaqueado por vizinho e quase fica paraplégico; veja vídeo
Vítima voltava do supermercado e, enquanto esperava o elevador de seu prédio, foi agredido
Foto: Reprodução/YouTube
Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br
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O engenheiro elétrico Rodrigo Mariano Miguel, de 33 anos, foi brutalmente esfaqueado por um homem, identificado como Wanderson Pacheco de Oliveira, na última semana, em São Bernardo do Campo. A vítima voltava do supermercado e, enquanto esperava o elevador de seu prédio, foi agredido com uma pancada na nuca dada pelo agressor.
Rodrigo ficou internado até a segunda-feira (16), no PS Central da cidade, e já foi liberado. O motivo do crime seria o fato de ele ser homossexual. “Ele disse: ‘isso é para você aprender a nunca mais olhar para um homem de verdade. E agora você vai morrer’”, descreveu o rapaz, em entrevista para o Jornal ABCD Maior.
A vítima teve um corte profundo no pescoço e um osso da coluna trincado. Segundo o engenheiro, o agressor teve que ser contido pelo zelador do prédio. Ele conta que conseguiu chegar até o apartamento, onde pediu socorro para um amigo. Os médicos que atenderam e realizaram a cirurgia no engenheiro, que estava à procura de um emprego, revelaram que ele quase ficou paraplégico após o ataque.
“Sempre que a gente se encontrava no elevador ou no corredor, ele mandava algumas indiretas. Quando estava com a esposa, falava: “Pra mim, viado tem é que morrer. Esse povo tem que ir para o inferno. Mas como ele não se direcionava exatamente a mim, eu ignorava, achava que era só um louco que falava besteira. Não imaginei que ele fosse capaz de fazer isso”, relatou o engenheiro ao jornal Extra.
De acordo com a Polícia Civil, Wanderson foi preso em flagrante por agentes da Guarda Civil Municipal, que o levou para a 3ª DP de São Bernardo do Campo. Na delegacia, o suspeito foi autuado por lesão corporal e liberado em seguida. “omo que uma pessoa que quer só agredir outra dá uma facada no pescoço? Ele quis me matar. Não é lesão corporal, é tentativa de homicídio. Ele falou que eu ia morrer. E agora a minha vida parou: vou ficar três meses com um colar cervical, não consigo trabalhar, sinto uma dor quase insuportável. Minha vida vai parar por três meses”, completou.
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