sexta-feira, 6 de dezembro de 2013


Jacobina: Rui Macedo quer desapropriar terreno para estrangular de vez o Hospital Regional Vicentina Goulart

Rui Macedo: estrangulamento financeiro de hospital
O prefeito de Jacobina, Rui Rei Matos Macedo (PMDB), é muito mais perseguidor do que se imagina.
Além de não ter renovado o contrato para atendimento a pacientes do SUS, o que significou fechar as portas do Hospital Regional Vicentina Goulart, agora ele está indo muito além.
Acaba de publicar decreto desapropriando uma área anexa ao hospital, de aproximadamente 2.500 metros quadrados, que seria vendida para que fossem pagos os salários dos trabalhadores daquela casa de saúde.
Com a desapropriação, o que deseja o prefeito Macedo?
Desvalorizar o preço do terreno e, assim, inviabilizar de vez o pagamento dos salários.
O objetivo é prejudicar os 157 trabalhadores daquele hospital que estão sem salários desde o início do ano.
Quando candidato a prefeito, em 2012, Rui Macedo repetiu, diversas vezes, que iria acabar com o chicote e que em seu governo não iria haver perseguição.
Enquanto o Hospital Regional Vicentina Goulart, com 204 leitos e estrutura invejável, está fechado, a saúde em Jacobina só piorou, pois o Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho está sobrecarregado e não tem as mínimas condições de atender a uma grande demanda que aumenta a cada dia. 
Revanchismo e perseguição
O espírito de vingança, revanchismo, abuso de poder, sob o "manto do interesse público" do alcaide, chegou ao descalabro e ao ponto de, sabendo ele que a Associação Jacobinense de Assitência AJA, iria vender a área de terreno lateral ao hospital, de sua propriedade, no sentido de quitar os salários dos funcionários do Hospital Regional Vicentina Goulart, maleficamente, o alcaide baixou Decreto 0967, datado de 1 de novembro 2013, publicado na presente data, portanto com validade a partir da sua publicação, alegando interesse público. 
O intento de fazer retroagir, vertente não admitida pela legislação, decorre do fato de que a AJA e o Adquirente atuaram por solicitar expedição de Documento de Arrecadação Municipal - DAM -, objetivando recolher o imposto de transmissão, em compra e venda, intento esse efetuado em dias recentes/mês em curso, e, assim "justificar" que o interesse público veio primeiro ao interesse da pessoa jurídica AJA em alienar o bem imóvel de sua propriedade, venda essa no propósito único de pagar os salários dos empregados/trabalhadores do Hospital Regional, que mais uma vez ficarão sem receber seus vencimentos por ato e ação direta em perseguição mesquinha e virulenta do estante prefeito.
Quais outros adjetivos merece um prefeito que joga sujo assim? 
Nós deixamos por conta de sua fértil imaginação.

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