quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aplicativo que avalia homens é lançado hoje no Brasil

Só hoje o Lulu só está sendo lançado oficialmente no Brasil, mas o aplicativo que permite às mulheres avaliar os homens  já está causando o maior barulho há uma semana, desde que ficou disponível para download.

O Lulu funciona como um banco de dados, que permite que as mulheres avaliem os ex-namorados, ex-ficantes, atuais, amigos e parentes do sexo masculino de acordo com os seguintes critérios: educação, humor, sexo, compromisso, primeiro beijo e aparência. Também dá para atribuir hashtags aos bofes, como #MaisBaratoQuePãoNaChapa e #SóUsaAbadá. As avaliações ficam disponíveis para que as outras usuárias acessem. 

Os homens (e algumas mulheres também) reclamam de invasão de privacidade e incentivo ao cyber-bulling, e o app já tem até processo na Justiça brasileira. Em sua petição inicial, um estudante de Direito de 26 anos, listou os adjetivos que recebeu em suas avaliações (veja abaixo). 


Mas é fato que o app está bombando e já alcançou a posição de número 1 na App Store (loja de aplicativos da Apple, fabricante do iPhone) na categoria redes sociais. O aplicativo já registrou mais 5 milhões de visitas de garotas nos últimos dias e a média de visitas diárias de cada brasileira é de nove vezes. As informações são da própria criadora do Lulu, a jamaicana Alexandra Chong, de 32 anos. Ela está no Brasil para o lançamento do app.

"O Lulu reúne informações que as mulheres já costumam compartilhar fora do ambiente virtual. A ideia surgiu durante um brunch com umas vinte garotas, em Londres. Esse encontro aconteceu um dia depois do Dia dos Namorados e na ocasião compartilhamos histórias e experiências de relacionamentos. Nem todas eram amigas naquela mesa e algumas pessoas tinham acabado de se conhecer. Isso não impediu, no entanto, que a conversa fluísse bem. Isso só aconteceu porque não tinham homens no local. Se eles estivessem no mesmo ambiente, o conteúdo compartilhado seria diferente. Tomei nota, percebi que as mulheres dominavam as redes sociais e decidi levar essa conversa de bar para um ambiente digital. Por ora, focamos em relacionamento, mas nada impede que outras soluções voltadas à beleza ou carreira surjam no futuro", disse, em entrevista à Revista Veja. 

Na entrevista, ela também comentou a polêmica que o aplicativo tem criado no Brasil. "O Lulu foi inspirado no mundo real e ninguém pode falar que esse tipo de comportamento — o de avaliar homens — não existe. Alguns caras gostaram da ideia e nos Estados Unidos já recebemos mais de 5.000 pedidos para entrar no aplicativo. Para alguns, o Lulu oferece um feedback real, que ilustra o que as mulheres pensam deles. Já para outros, o app é uma bobagem. Há quem discorde das notas e por isso oferecemos um recurso bem simples para quem tem interesse em retirar o perfil do aplicativo", disse. 

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