sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Médica corre risco dentro do Presídio Salvador



As primeiras horas da médica oftalmologista Kátia Vargas na ala feminina do Presídio Salvador são de tensão de acordo com fontes com acesso ao local. O Bocão News obteve informações relativas à rotina inicial da responsável pelas mortes de dois irmãos na última semana em Ondina e, inicialmente, a presença da acusada no local inspira cuidados devido aos riscos que Kátia corre diante das outras presas.
 
As fontes da reportagem relatam que as outras detentas do local já sabem da presença da médica no presídio, e, indignadas com a morte ocorrida em um acidente de trânsito, planejam represálias contra Kátia. Para que isto não ocorra, a nova integrante da ala feminina está no centro médico por tempo indeterminado.
 
No local, a médica passou por exames obrigatórios para todas as internas que chegam à cadeia, a exemplo de avaliações ginecológicas. Após o encerramento do processo, os servidores a mantiveram no local por segurança. Os agentes estudam formas de integrar Kátia à rotina do presídio e, ao mesmo tempo, preservar sua integridade física.
 
A maior preocupação é o momento do banho de sol, uma vez que a acusada ocupará uma cela comum, mas não a dividirá com ninguém. O espaço é pequeno e está equipado unicamente com uma cama, uma mesa e um vaso sanitário. Kátia Vargas ficará neste local até que o inquérito seja encerrado, o que pode ocorrer em até 10 dias. Após o processo, seus advogados poderão entrar com pedido de habeas corpus.


A médica acusada das mortes chegou ao Presidio Salvador no início da manhã vinda diretamente do Hospital Aliança. Ela estava internada no local desde o dia do acidente, na última sexta-feira (11). A demora na saída da motorista da SUV envolvida nas mortes levou o Ministério Público a suspeitar que a unidade médica estava obstruindo a Justiça e ameaça-la de processo.
 
A saída de Kátia foi cercada de expectativa e alvoroço. Na quarta, representantes do Ministério Público afirmaram que laudo médico não apresentava complicações de saúde que obrigassem a médica a permanecer em observação no hospital. Por outro lado, devido ás perturbações psicológicas decorrentes da repercussão do caso, a acusada afirmava que desejava dar fim à própria vida

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