O Tribunal de Justiça negou no fim da tarde desta sexta-feira (6) a ação que o ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, moveu para tentar barrar o processo eleitoral do clube a partir da intervenção que ocorrerá neste sábado. De acordo com a decisão do desembargador Augusto Bispo, o mandado de segurança se configura nulo porque não há “hipótese excepcional apta a justificar o cabimento da ação”.
Conheça melhor a ação de MGF para tentar barrar o pleito.
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O desembargador também rejeita o argumento de que teria havido suposto abuso de poder da Justiça ao promover a intervenção e consequente intervenção no clube, argumento exposto pelos advogados no mandado. Além disto, o ex-presidente não sofreria nenhuma espécie de “grave dano” por parte da decisão da desembargador Lizbete Maria Santos porque esta teria justificado adequadamente sua decisão anterior.
O advogado responsável pela ação no Tribunal de Justiça, o brasiliense Leonardo Ranña, disse já ter sabido da derrota jurídica sofrida na Bahia e, apesar de não saber exatamente o que alegou o desembargador, lamentou e ironizou o fato. “Não vislumbro nada que possa ter feito com que o pedido fosse negado. Acho que o Direito daqui de Brasília é diferente do daí da Bahia”, disparou.
Ranña disse também já ter falado com o ex-presidente sobre o assunto e relatou que Guimarães Filho se apresentou tranquilo e equilibrado com a derrota. Ao advogado, o antigo dirigente disse que o momento era de manter a serenidade e “tocar o barco para frente”. As eleições serão realizadas no sábado pela manhã na Arena Fonte Nova, com resultado exibido logo após o pleito.
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