terça-feira, 16 de julho de 2013

Presos são decapitados e têm corações arrancados e expostos durante rebelião em São Paulo


Após quase 24 horas de negociação entre a  polícia e os detentos da Penitenciaria P1 de Itirapina-São Paulo, chega ao fim a rebelião que começou por volta das 11h de domingo (14). Dois presos foram brutalmente mortos e 68 visitantes, entre grávidas, crianças e idosos, foram feitos reféns.
De acordo com um dos parentes dos detentos, os mortos identificados por Antonio Washington de Souza de 39  anos, natural da Bahia, que cumpria pena de 20 anos por roubo, e Flavio Roberto da Silva, de 32 anos, de São Paulo, foram decapitados e tiveram os corações arrancados e colocados dentro de um prato e exibido no presídio.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não confirmou os detalhes dos assassinatos. Com a situação controlada,  cerca de 75 presos foram transferidos, segundo o sindicato dos agentes penitenciários, mas o número não foi confirmado. Os visitantes foram liberadas por volta das 9h de segunda-feira (15).
Segundo a mulher de um dos rebelados, todo o fato se iniciou depois que ela foi barrada na portaria da penitenciária, devido sua documentação estar irregular.  Quando seu companheiro, que cumpre pena por roubo e homicídio, ficou sabendo que ela não entraria, ele se revoltou e mandou outra mulher que estava visitando o marido ir até a portaria e avisar se mulher não entrasse, a cadeia iria “tombar”.
Michele teve a entrada liberada, mas mesmo assim dois presos acabaram mortos. As vitimas foram decapitadas e expostas para que  os agentes penitenciários tomassem conhecimento do fato.
Dois presos, Edivan Cruz Machado, de 24 anos, natural da Bahia e Gerson de Lima Almeida, 36, confessaram a autoria dos dois assassinatos e foram levados à delegacia da cidade para prestar depoimento.
A Penitenciária de Itirapina estava com o triplo de sua capacidade. Construída para abrigar 210 presos no regime fechado, ela estava até esta segunda com 602 detentos.  Ainda segundo a SAP, a rebelião terminou sem nenhum refém ferido e também não houve danos ao patrimônio. Dentro do presídio foram encontrados três espetos de madeira e cinco facas artesanais tipo estiletes.

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