por Walterley Kuhin
Gilmar, o monstro, matou, queimou e enterrou o corpo da mulher no quintal da casa em que moravam. Fugitivo do Complexo Policial
Uma nova fuga de presos foi registrada no Complexo Policial de Senhor do Bonfim. Com uma estrutura frágil, é fácil ganhar a liberdade. A nova fuga de presos só foi percebida na tarde de ontem(16), por volta das 15:30hs. Os detentos utilizaram dos mesmos métodos já utilizados por outros presos que conseguiram fugir, escavando e e construindo um pequeno túnel.
Nessa fuga os três presos ganharam a liberdade quando chegaram próximos a uma rede de esgoto. De acordo com a polícia os fugitivos foram identificados como sendo:
Alisson Wilson Nepumoceno – preso por tráfico de drogas em 2003
José Wilson da Silva- preso em março de 2013
Gilmar Rodrigues do Santos- Tido como um monstro, Gilmar foi preso em 2011. Na época, ele matou com golpes de facâo a própria esposa, e depois de consumar o crime, ainda queimou e enterrou o corpo no quintal da casa em que o casal morava na localidade de Socotozinho, município de Senhor do Bonfim.
Gilmar foi condenado há 16 anos de prisão.
Confira abaixo matéria publicada na época do crime:
Gilmar Rodrigues dos Santos (43), que estava recolhido no Complexo Policial de Senhor do Bonfim após confessar ter matado, queimado e enterrado o corpo de Cristiane Alves de Souza(39) no povoado de Socotozinho, teve a prisão preventiva solicitada pelo delegado Robson Andrade, que foi aceita pelo juíz da vara criminal Tardelii Cerqueira Boaventura.
Em entrevista ao Repórter Walterley Kuhin, da Rádio Caraíba, o assassino contou com detalhes a história que resultou na morte de Cristiane.
” Namorei com ela em junho. Sou evangélico, e como todo mundo dizia que ela bebia muito, eu não quis mais. Ela arranjou um marido e foi morar em Juaçema (distrito de Jaguarari). Em 21 de novembro ela voltou atrás de mim, dizendo que me amava, e eu disse a ela que não a queria mais, pois ela era casada. Com raiva, me empurrou. Então eu perdi a cabeça. Dei um golpe de facão na cabeça, e furei o pescoço. Ela caiu no chão, eu a enrolei nos panos do sofá, arrastei até o quintal. Coloquei fogo e enterrei o corpo.
O assassino afirma que está arrependido, e que espera pagar pelo ato cometido. ” No dia, eu estava de cabeça quente, fiquei nervoso porque ela me agrediu.Senti algum “encosto” ruim mandando eu fazer aquilo com a Cris. Mas estou bastante arrependido. Tentei me matar, mas também não consegui, e agora é apagar pelo que eu fiz
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