conselho tutelar de Altamira no Pará denunciou uma quadrilha de trafico humano que atuava no estado, o alvo da quadrilha eram jovens do interior de Santa Catarina, de acordo com Lucenilde Lima, Conselheira tutelar cerca de 12 a 15 jovens eram mantidas em cárcere privado em uma boate, onde eram obrigadas a se prostituirem.A localização da boate era em um dos canteiros de obras da Hidrelétrica de Belo Monte e a possível clientela seria justamente os operários que trabalham na obra, o caso só veio a tona depois que uma adolescente que estava presa na boate conseguiu fugir e procurou o conselho tutelar da cidade.
De acordo com o relato da conselheira tutelar, as jovens eram aliciadas através de promessas de emprego com remuneração de até 14 mil reais mensais, porém quando essas chegavam até a boate, ficavam presas em um quarto sem ventilação, e já com uma divida de 3 mil reais.
Foram presos o capataz, dois funcionários da boate e o gerente, o dono do estabelecimento e sua esposa fugiram, o Conselho Tutelar da cidade informou que irá pedir ao Ministério Publico Federal a inclusão das vitimas resgatadas no programa de proteção a testemunha.
Segundo nota enviada pela assessoria do consorcio que realiza a obra da Hidrelétrica de Belo Monte, a boate fica localizada na estrada entre dois canteiros de obras, mas não fazem parte do complexo e que desconhece o acontecido e não é favorável a esse tipo de pratica.
Por: Tatiana Pereira
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