segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Editorial: Jacobina agoniza nas mãos do casal Leopoldo e Valdice


24/9/2012 1h43 - Jacobina agoniza e precisa mudar com urgência. Só que para isso é preciso que o povo jacobinense desperte para as mudanças tão necessárias. O município virou, infelizmente, um balcão de negócios sem um mínimo de critério ou compromisso com a população. Se o radialista da voz tabacuda fala mal da prefeita, tome dinheiro público que ele muda, repentinamente, o discurso e passa a falar bem da mulher e até a discursar em praça pública! Se o empreiteiro malandro está chantageando, tome obras superfaturadas como cala-boca! Se as prostitutas da política estão famintas, tome bufunfa! O dinheiro é público mesmo. A saúde vai mal que é para gerar lucro para o poderoso chefinho. O ensino público vai continuar como está, isto é, em situação precária, pois educação não dá votos. Em véspera de eleição, obras estão pipocando nos quatro cantos do município, gerando empregos para os arrimos de família, gerando renda, mas só agora, perto da eleição, enfim, tapeando mais uma vez quem gosta de ser tapeado e enganando quem gosta de ser enganado. Não se vê em Jacobina planejamento, gestão com visão de futuro, é só um tal de pintar órgãos municipais com tinta e azulejos amarelos e laranjas para atender à vaidade do marido da prefeita. Não se fala por aqui em energias alternativas como a eólica ou solar, não se ouve falar em associativismo, cooperativismo e incentivo à agropecuária, em fomento do comércio e da indústria, em criação de um parque industrial, não se cogita discutir o futuro do município de forma democrática em foruns e debates. A única coisa que evoluiu por aqui foi a poluição do Rio Itapucuri-Mirim, que nos deu o nada honroso título de campeão baiano e vice-campeão brasileiro em sujeira, em poluição, em vergonha, conforme levantamento recente da SOS Mata Atlântica, publicado no site Uol, da Folha de S. Paulo. Jacobina não pode seguir nas mãos de uma gestora que não manda, que se submete às ordens de um político improbo, que tem a ficha suja, que pisou na bola quando foi prefeito. Se você acha exagero, pesquise aí o processo 1080164-3/2006, em que o marido da prefeita foi condenado, em transitado em julgado, no Supremo Tribunal Federal, por ter desviado dinheiro das crianças pobres do Peti, além de outras condenações monocráticas que estão rolando nas varas da Justiça brasileira. A Cidade do Ouro merece o melhor. E o melhor não é isso que estão nos oferecendo como se fosse esmola. Não nos basta oferecer asfalto no centro da cidade a poucos dias da eleição se o restante está abandonado, a saúde pública não funciona, a educação municipal está em frangalhos e a população mais carente está desassistida. Precisamos, sim, é de dignidade, respeito e retorno para os impostos que recolhemos. CORINO ALVARENGA

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