segunda-feira, 2 de julho de 2012

O FIM DE UM PATRIMÔNIO IMATERIAL DO POVO DE BONFIM SERIAMENTE LAMENTÁVEL


Como sempre foi tradição, as “guerras” de espadas durante os festejos juninos no município de Senhor do Bonfim, o que atraia turistas de vários cantos do Brasil, está seriamente ameaçada de extinção nessa cidade. No ano de 2011, o gestor foi alertado que deveria encontrar um espaço adequado para que fosse realizada a famosa “Fogueira do Prefeito”, pois para alguns, seria inviável a sua realização na Praça da Lagoa, ou ao lado da prefeitura, e de última hora foi feita em uma local aberto situado na Rua Carrapichel, local cheio de mato, e que existe casas apenas de um lado da rua.
No primeiro ano de realização no local novo, até que houve um número significativo de guerrilheiros, coisa que não se repetiu no seu segundo ano no espaço novo, meia dúzia de guerrilheiros, se deslocaram até o local e sem emoção poucas espadas foram queimadas. Como se não bastasse para triste supressa dos apaixonados pela queima dos fogos de espadas, que se desesperaram ao tomarem conhecimento que estariam proibidos de soltar espadas na também famosa “Fogueira das Moças” realizada na Rua Visconde do Rio Branco, ao chegarem ao local que também há décadas vinha sendo realizada, pessoas foram tomadas de uma revolta que chegaram a sair pelas ruas do centro protestando contra a proibição. Autoridades constituídas no município a polícia estavam no local com o objetivo de punir a quem desobedecesse à ordem.
Apensar da proibição era só a PM dar as costas que lá vinha espada daquele lado, quando a PM corria tentando flagrar quem desobedecesse outros jogavam espadas do sentido contrário, e os gritos se espalhava pela Rua Visconde do Rio Branco.
O Repórter esteve conversando com algumas pessoas no local para saber o que elas achavam da proibição, e o que se ouvia era que aquilo era um absurdo, poucas pessoas conseguirem a proibição de uma cultura de décadas. Em conversa com um professor da UFBA, que se encontrava em Senhor do Bonfim por causa dos festejos juninos, e acompanhado da princesa do Carnaval de Salvador a bonfinense ALANA NEVES, disse o professor, “tamanha a covardia matar a história de um povo, e até explicou que estão acabando com um patrimônio cultural imaterial e até explicou o que seria um patrimônio cultural imaterial”. (Patrimônio cultural imaterial (ou patrimônio cultural intangível) é uma concepção de patrimônio cultural que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras. São exemplos de patrimônio imaterial: os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.) ‘extraído do Wikipédia’ Ao final seis pessoas foram conduzidas à Delegacia Territorial de Bonfim, acusadas de desobediência. Fica um questionamento: Como e a quem poderemos cobrar para que não venhamos a ouvir, por ai a fora, “o são João de Bonfim já não é mais o mesmo?” Maravilha Notícias Postado por Neto Maravilha DRT-BA 6928 em 2.7.12

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