terça-feira, 20 de março de 2012

SECA. 89 municípios em emergência. Juazeiro e Bonfim são os mais afetados com a falta d'água e comida para os animais.


Oitenta e nove municípios baianos já decretaram situação de emergência por causa da seca. Em quase todas as regiões do estado, os prejuízos se multiplicam por causa da estiagem. A falta de chuva já provocou perdas para centenas de pequenos produtores rurais. Quem vive na cidade também está sofrendo com a falta de água.
Em Juazeiro, no norte do estado, nem a plantação de palma (planta típica do semiárido) resistiu. A estiagem já dura cerca de dez meses. A plantação do agricultor Francisco José da Silva já está comprometida.Em Senhor do Bonfim, também no norte do estado, onde foi decretada situação de emergência há dez meses, mais de 15 mil pessoas da zona rural estão sem água. A produção de leite e carne já caiu pela metade. Na cidade, a água só chega até as casas em semanas alternadas.Esse racionamento também é feito em Irecê, na região da Chapada Diamantina, onde os moradores há cinco meses só têm água nas torneiras três dias por semana. A barragem de Mirorós, que abastece catorze cidades baianas, está com apenas 9% da capacidade. “A redução de água diminuiu a produção, a qualidade, diminuiu tudo”, diz o agricultor Antônio Pedro Matos.
Na zona rural de Bello Campo, na região sudoeste, não chove há um ano. O único açude da localidade está secando, só tem água na cisterna. O agricultor Honorato Ferreira conta que perdeu toda a plantação de milho. “Perdemos tudo. As palhas estão aí sem espiga”, relata.Correio

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